JUSTIFICATIVA: A falta de entendimento em relação às diferenças parece ser, ou ainda é, uma das maiores barreiras para inclusão das pessoas com deficiência nos diversos contextos sociais. Para tanto, faz-se necessário compreender que essa diferença é própria da condição humana. Todos nós somos iguais enquanto espécie, mas somos diferentes enquanto ser biopsiquicossocial e espiritual e iguais perante a lei.
O Brasil como signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948; Declaração de Jomtien, de 1990, e a Declaração de Salamanca, de 1994 se mobilizou para elaborar e produzir leis, como por exemplo, o Decreto nº 5296, de 02/12/2004, que estabelece normas e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, e a Lei nº 13.146, de 06/07/2015, que institui a Lei Brasileira da Pessoa com Deficiência, entre outros, visando desenvolver uma política contextualizada de apoio, inclusive com destinação de recursos financeiros e humanos, que assegurem satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem da pessoa humana, independentemente de sua condição existencial.
O desafio da atualidade é acolher as diferenças, com dignidade, em todos os ambientes, especialmente na sala de aula e buscar respostas educacionais adequadas. Afinal, a responsabilidade de educar é de todos: gestores governamentais, nas esferas federal, estadual e municipal, responsáveis pela definição e implementação das políticas educacionais; gestores das unidades educacionais, inclusive coordenação pedagógica; profissionais da área de saúde; professores e alunos, como também a família.
Acreditamos que qualquer processo pedagógico, seja ele conceitual, procedimental ou atitudinal, que tenha como pressuposto o respeito à diferença e a valorização de todas as possibilidades individuais de cada ser humano, especialmente aquele com deficiência, não é inclusão. Assim, precisamos romper com o modelo que está presente nas práticas pedagógicas vigentes, cujo processo é lento, mas necessário.
É pertinente fazer uma reflexão acerca da nossa concepção de escola e de nossas práticas pedagógicas e abrir caminho para uma educação inclusiva. Sendo assim, o compromisso com a formação do professor exige uma educação voltada para os valores humanos, uma educação que possibilite a transformação da sociedade, possibilitando dessa forma, a convivência e o reconhecimento do outro social em todas as suas dimensões. Portanto, esse curso se justifica pela necessidade de atualização dos saberes teóricos e práticos dos(as) professores(as) do Atendimento Educacional Especializado do estudante com deficiência física.
OBJETIVOS: Oportunizar aos/às professores(as), a apropriação de conhecimentos teóricos e práticos sobre o Atendimento Educacional Especializado – AEE, na área da Deficiência Física.
PÚBLICO-ALVO: Professores(as) do AEE
QUANTITATIVO DE TREINANDOS POR TURMA: 130
Nº DE TURMAS: 02
PERÍODOS:
1ª Turma: 29/06 a 08/07/2018
2ª Turma: 29/06 a 08/07/2018
INSTRUTORIA: Waldenice Pereira e João Ferreira
CARGA-HORÁRIA POR TURMA: 20h/a