RACISMO INSTITUCIONAL E SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA (ABERTO) - Setembro/17

Abas primárias

Área: 
Descrição: 

JUSTIFICATIVA: A saúde é resultado da forma como as pessoas vivem, e o quanto acessam a educação, meio ambiente equilibrado, lazer, habitação, entre outros. A forma de organização da sociedade brasileira historicamente estabeleceu hierarquias por classe social, gênero e raça, que definiram diferentes formas desses indivíduos terem acesso aos determinantes do processo saúde-doença.

Dessa forma, a raça/cor/etnia é uma categoria importante a ser considerada quando se pensa em saúde no Brasil. Por muitos anos, a ideia de democracia racial difundida no país no período da ditadura militar, não permitiu avanços na relação entre a raça e a saúde, mas ações intensas do movimento negro culminaram na criação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, que define diretrizes para esse cuidado no Brasil.

O Sistema Único de Saúde (SUS) já prevê entre seus princípios a equidade, que significa ofertar mais a quem mais precisa, ou seja, prestar um cuidado igualitário, mas respeitando as desigualdades existentes, portanto, é essencial que os serviços e principalmente os profissionais da saúde conheçam as diferentes formas de viver, adoecer e morrer, para que prestem uma assistência à saúde mais singular.

Um dos fatores essenciais para estabelecer indicadores de saúde com recorte racial é o preenchimento adequado do quesito raça/cor nos instrumentos utilizados nos serviços de saúde. Do Censo do ano 2000 para o de 2010, foi observado um aumento no número de pessoas que se autodeclararam negras (pretos e pardos) no Brasil. É importante que os serviços compreendam e importância e estejam preparados para perguntar, qual a sua cor? E a população empoderada para responder adequadamente. Em Recife no Censo de 2000 54,2,2% da população se declarou negra, já no Censo de 2010 aumentou para 57%.

Por isso, faz-se necessário a produção de conhecimento científico com recorte racial, capacitação dos profissionais de saúde e subsidiar a população com informações adequadas para que possamos construir coletivamente uma atenção à saúde mais justa.

PRÉ-REQUISITOS: Ser servidor e empregado da Prefeitura da Cidade do Recife.

OBJETIVO: Refletir sobre racismo institucional na saúde; Compreender a importância das políticas públicas de saúde para população negra; Fortalecimento da política municipal de saúde da população negra para o município do Recife.

PÚBLICO-ALVO: Servidores e Empregados da Prefeitura da Cidade do Recife.

Nº DE TREINANDOS POR TURMA: 25

PERÍODO: 25 a 29/09/2017

CARGA HORÁRIA: 20 h/a

INSTRUTORIA: GIRLANA LUCAS DINIZ E ROSIMERY COSTA DOS SANTOS

LOCAL: EFAER – CENTRO DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES PROFESSOR PAULO FREIRE – RUA REAL DA TORRE Nº 299 – MADALENA

 

Conteúdo Programático: 

I – Racismo, preconceito e discriminação.

 

Conceito de racismo, preconceito e discriminação;

Processo de construção da identidade brasileira

Racismo Institucional.

 

II – Política Nacional de Saúde Integral da População Negra e o quesito cor

 

Diretrizes, objetivos, marca e estratégias da PNSIPN.

A importância da implementação do quesito raça/cor na saúde

 

III – Doenças e agravos mais prevalentes na População Negra

 

Diabetes, hipertensão arterial, doença falciforme.

 

IV – Saúde da Mulher Negra

 

Miomas uterinos, câncer de mama.

Mortalidade materna

 

V – Política Municipal de Saúde Integral da População negra

 

Diretrizes, objetivos, marca e estratégias da PNSIPN.

 

Data: 
25/09/2017 até 29/09/2017
Horário: 
08h às 12h
Local de Treinamento: 
EFER Professor Paulo Freire - R. Real da Torre, 299, Sala 07 - Madalena, Recife - PE, 50610-000

Rua do Brum, 123 - Empresarial Maurício Brandão Mattos 3º andar - Recife, CEP 50.030-260 - Recife/PE

Fone: 3355.7053 email: capacitacao.emprel@recife.pe.gov.br

Desenvolvido pela